Galaxy Evolution - The James Webb Space Telescope
Civilizações Futuras
Segundo a Revista “Science et Vie” [1] são várias as impossibilidades físicas:
Michio Kaku apresenta também Tecnologias eventualmente impossíveis, que são de 3 tipos:
Kardashev, Cientista Russo, e Dyson, Prémio Nobel [2], classificaram as Civilizações eventualmente existentes em todo o Cosmos em 3 tipos segundo as principais fontes de energia que possam usar (ordenamo-las por ordem decrescente dessa energia):
Referências
Viajarmos nas Galáxias
É uma possibilidade. Através da auto-reprodução de fábricas artificialmente vivas de naves espaciais [Michio Kaku, in "Visões"].
Referências
4500 Civilização Solar, sem Catástrofes
Por volta de 4500, com a evolução científica e tecnológica, poderemos ascender a uma civilização capaz de captar a energia suplementar de que precisa diretamente do Sol [1].
Deveremos poder viajar até aos sistemas estelares mais próximos, mas não seremos ainda capazes de colonizar os respetivos planetas, por falta de recursos. Tal civilização poderá parecer-se com a da Federação Unida de Planetas do filme ‘Star Trek’”.
A Humanidade poderá tornar-se, pela primeira vez, inextinguível enquanto Espécie.
Será também possível o controle de alguns fenómenos astronómicos e ambientais...
Mas…
Lembremo-nos que a Catástrofe do Haiti foi inesperada (nem o sistema oriental, baseado na sensibilidade dos animais e nos indícios detetáveis por humanos, nem o ocidental, baseado em sismógrafos, puderam prevê-la)… O que põe o problema de saber se, no Futuro, será possível virmos a dominar as Catástrofes, sobretudo as deste tipo…
Poderá continuar a haver fenómenos imprevisíveis, e as tecnologias de que temos vindo a falar nunca serão suficientes para os atacar, pois só poderão fazê-lo quando tais fenómenos já tiverem atingido proporções catastróficas… A única solução que imaginamos seria um Sistema Imunitário Universal!!!
Proteção Civil Como Sistema Imunitário Universal
Tal sistema deveria ser semelhante aos sistemas imunitários naturais, concebido de modo a funcionar corretamente e podendo ser desligado pelos seres humanos em qualquer uma das suas secções e em qualquer altura [1]… Tal hipótese já foi abordada há anos tanto por nós próprios como por outros [2] [3] [4] [5].
Uma tal proteção civil teria de ter os seus próprios “linfócitos” [6], que poderiam talvez ser robôs moleculares ou células sintéticas (Ver Vida Sintética), distribuídos pelos ambientes onde pudessem vir a desencadear-se fenómenos perigosos.
Mal se se desencadeasse dado fenómeno, esses nano robôs teriam de:
Não houve ainda nenhuns estudos técnicos sérios sobre isto [10].
Mas na área dos Furacões, Trovoadas Severas e Tornados [11], já se semeiam atualmente grãos de determinadas substâncias nas nuvens para tentar impedir que os tornados ocorram [12]; na área dos Sismos, esperava-se há alguns anos que a injeção de campos eletromagnéticos se revelasse útil no estancamento dos sismos por indução parcial controlada [13].
Não poderiam essas intervenções ser feitas por conjuntos evolutivos de nano robôs?
Não seria também possível explorar a natureza caótica da Vida Artificial, isto é, a sensibilidade exponencial das suas órbitas a pequenas perturbações, e a sua estrutura que potencia muitos movimentos muito diferentes dentro do mesmo sistema…?
Tal hipótese já foi abordada há anos tanto por nós próprios como por outros [14] [15] [16]: Uma tal proteção civil teria de ter os seus próprios “linfócitos” [17], seres artificiais suscetíveis dum evolucionismo darwiniano de tipo semelhante ao natural (Tim Taylor, U. Edimburgo).[18]
Segurança em Tempo Real
A Segurança Pública deveria poder ser melhorada usando os interfaces Cérebro-computador [1].
A Proteção Civil também poderá ser muito automatizada, o que a tornará mais eficiente e eficaz. Ajudada pelos Sensores e Microprocessadores na Vigilância e Deteção, pela Inteligência Artificial na Coordenação e pela Robótica Inteligente no Salvamento.
Political, Financial e Serial Killers: uma Solução?
É um problema que ninguém diz como resolver, nem sequer a longo prazo…
Em vez disso, continua-se a acreditar que, com os meios actualmente disponíveis das polícias de segurança pública, se irá lá… talvez com novas expansões dos sistemas de segurança nomeadamente de vigilância das trocas via internet, talvez através da expansão da videovigilância… mas sempre com a oposição sistemática dos defensores da privacidade…
Political Killers aparecem frequentemente à luz do dia através de manifestações inesperadas, em países aparentemente estabilizados através de democracia representativa.
Os Financial Killers, sobretudo patrões de empresas (segundo um grande pensador actual, num número recente “Hors Série” do “Nouvel Observateur”, eles são os verdadeiros responsáveis pelas políticas financeiras das mesmas) matam muita gente lentamente através da exploração indirecta da mesma.
Quanto aos Serial Killers, não matam tanta, mas matam alguma, inesperadamente: foi o Breivik, da Noruega, o país de maior qualidade de vida do Mundo, e muitos outros serial killers de idades e perfis inesperados, em particular da América, a última dos quais uma mulher Miranda, que simplesmente pertence a uma chamada igreja do Diabo: continuam a matar às dezenas de cada vez, e sem qualquer motivo objectivo nem consideração pela idade ou condição das mesmas.
Não haverá solução?
Se pensarmos a longo prazo e nos desenvolvimentos previsíveis das Tecnologias da Informação e da Neurofisiologia, tal solução poderá começar a vislumbrar-se. Seria a ligação permanente dos sistemas das polícias a sistemas de vigilância multidisciplinares.
Já existem tecnologias incipientes para detetar pensamentos no Cérebro, emoções (v. trabalhos de mestrado de Luis Anjos na U. Minho), e mesmo intenções de executar determinadas ações. Atenção para a investigação feita no Karlsruhe Institute of Technology, considerado um dos melhores centros de investigação da Alemanha, sobre Avaliação da Neurotecnologia, pelo Doutorando Teycal Velloso (gabriel.velloso@partner.kit.edu).
Combinando esses 3 elementos, devidamente computados em tempo real por sistemas de inteligência artificial, para os sistemas das polícias, deveria ser possível ter uma vigilância alargada sobre os cidadãos em geral… e não só sobre os perigosos (infelizmente os vários serial killers de que falámos não foram considerados suficientemente perigosos para estarem em tempo real sob vigilância apertada…).
Portanto, parece de toda a propriedade que se comece a investigar a combinação dessas 3 tecnologias.
3200 Civilização Panetária
Nós, Terrestres, ainda não esgotámos totalmente a energia do nosso Planeta, não chegámos sequer a uma Civilização Planetária. Dentro de um milhar de anos aproximadamente, poderíamos ascender a tal civilização.
Essa Civilização deverá ter a capacidade de modificar o Clima, o que seria uma ferramenta de prevenção de muitas das catástrofes mais mortíferas com que nos defrontamos atualmente (as Tempestades continuam a causar devastação de centenas de milhar em muitos países).
Que solução?
O problema é que o Clima é um sistema altamente caótico e que não se sabe se alguma vez será possível prevê-lo; portanto, será necessário tentar modificá-lo.
Já existem neste momento algumas tecnologias para tal, p. ex. na área dos Furacões, Trovoadas Severas e Tornados [1]; têm sido semeados grãos de determinadas substâncias nas nuvens para impedir que os tornados ocorram [2] e são também bem conhecidas as operações feitas em Pequim para evitar que, durante certas provas dos Jogos Olímpicos, chovesse…
Uma Civilização Planetária, além da possibilidade de modificar o Clima poderá trazer (Michio Kaku)[3]:
- Uma revolução informática com uma rede de telecomunicações e, consequentemente, uma rede económica;
- Uma revolução biomolecular com o conhecimento necessário para curar doenças e alimentar a população; e
- Uma revolução quântica com a força motriz e os materiais necessários para tal.
Mas…
A Humanidade permanecerá ainda vulnerável a catástrofes astronómicas e ambientais.
Ela “poderá enviar minúsculos grupos exploratórios aos planetas e até às estrelas próximas, mas a sustentação de tais colónias esgotará rapidamente os seus recursos… Uma tal civilização basear-se-á num sistema de comunicação, cultura e economia planetários… As divisões e cicatrizes que afligem uma civilização como a nossa desvanecer-se-ão” (esperemos...).
Tal Civilização, apesar de desejável, deverá no entanto, enfrentar vários perigos: “A transição da nossa civilização para a Planetarização é a mais perigosa de todas as transições: idades glaciares, impactos de objetos cósmicos, explosões de estrelas supernovas, e desastres ambientais como o Efeito de Estufa, a extinção em massa de outras espécies, a Guerra Nuclear, as fraturas políticas sociais e económicas, e a homogeneização genética (que poderá parar a Evolução). Muitas poderão ser as causas potenciais de tais perigos: o Cosmos, a Indústria Química, o Urânio, a Desordem Social e a Compressão espacial da Humanidade; a sua disseminação populacional por todo o Planeta poderá fazer com que a Evolução Humana pare, já que ela só se processa havendo ambientes agrestes não povoados; uma solução seria a Humanidade intervir no respetivo genoma”. [4]
Michio Kaku no seu livro "Física do Impossível" apresenta Tecnologias eventualmente impossíveis, nomeadamente:
- Tecnologias hoje impossíveis, mas que não violam as Leis da Física; talvez possíveis neste século ou no próximo
Totalidade das minhas crónicas em Transhumanismo Portugal, transhumanismo@sapo.pt.